quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Quero que seja meu!

                             


Quero que seja meu,
Assim como sou tua,
Nessa grande loucura,
Desse gosto de amar.

Quero que seja meu,
Ao me chamar de pequena,
Com minha pele morena,
Uma mulher a sonhar.

Quero que seja meu,
Ao me ter em seus braços,
E me dá uns amassos,
Com seu simples olhar.

Quero que seja meu,
Envolvendo-me em teu corpo,
Curtindo o seu jogo,
Jogo sério de amar.

Quero que seja meu,
De um jeito inocente,
Inocente e indeciso,
Que quer sempre me ter...

Quero ser tua mulher,
Como tu és meu homem,
Viver ao teu lado,
E felizes sempre ser.
                                                                                                                Jamile Oliveira

Ritmos e músicas.


A mistura musical que se tem no Brasil, encanta os ouvidos e aumenta a alegria de viver. Quando se pensa em um país imagina-o com estilo e cultura própria, com pequenas influências de outras regiões. Mas, se tratando de Brasil a homogeneidade cultural, não só na música, mas na cultura, na língua, em alimentos e até mesmo no povo brasileiro, que é a mistura de inúmeros povos que aqui habitaram e habitam, é enorme e surpreendente.

Para começo de história a genética do povo brasileiro se deu a partir da mistura de portugueses, espanhóis, holandeses, africanos e índios, sem contar com outros povos que depois aqui chegaram. Ou seja, nós brasileiros já somos misturados desde que nascemos tanto geneticamente, quanto ancestralmente e culturalmente.

Levando em consideração essa grandiosa e boa mistura, a musicalidade brasileira encanta e desperta por seus inúmeros ritmos. Pagode, reggae, axé, hip-hop, rock, samba que levam a loucura estrangeiros e brasileiros que acabam por adequarem-se aos vários estilos musicais.

Como foi citado anteriormente, essa gama musical se deu pelos inúmeros povos que aqui habitaram e que deixaram um pouco da sua cultura e jeito de viver. Com tudo isso, formou-se uma cultura ampla e diversificada, rica e com parcelas significativas de diversas outras culturas, que por aqui passaram e deixaram seus fragmentos.

E esse povo brasileiro soube aproveitar essa mistura, para enfrentar a vida que não é nada fácil nesse país. Com alegria nos olhos, sorriso estampado no rosto e a esperança que tudo um dia irá mudar. E as músicas  ajudam- os a apaziguar a espera, e não deixa que acabe a esperança que um novo amanhã irá chegar.

E quem não gosta de uma boa música???
                                                                                                             Jamile Oliveira


E como tudo deveria ser?

Tudo deveria ser,
Paralelo, Alinhado,
De lado a lado,
Certinho, Colado!


Mas tudo é;
Desarrumado, Embaraçado,
Enrolado, Engraçado,
E MisturadO.


                                                                                                    Jamile Oliveira

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mistura aÊêêêÊêêêÊêê..




Mistura tudo, que se tem e o que se vê. 
Mistura até o que não tem e o que não vê.
Mistura o velho com o novo, 
O forte com o fraco,
O pensamento com a realidade.
Mistura a dança com a alegria, 
A fé com a magia, 
Tudo que crê e que vê.
Mistura até Eu e Você...
Menino, menina, moça e rapaz. 
Mistura tudo até não poder mais.
Sem pudor?! 
Mistura sexo com amor e vamos ver no que dá, 
no prazer que vai brotar, 
dessa nossa consciência de tudo misturar.
Só não misture o amor e a maldade,
que aí a mistura vira nó, que vira pó que vira saudade da mistura de verdade.
E se não der para refazer, Mistura as Letras que algo novo irá nascer...
                                                                                                           Jamile Oliveira

Dia de Finados :(

Porque quando falamos da morte, sempre lembramos da vida?
Acredito eu que por não aceitar a morte. Entender e viver com a dor da morte até que aprendemos, mas aceitar a morte de um ente querido, imagino ser impossível.
Levanta-se em nosso subconsciente, hipóteses a respeito da morte. Perguntas sem respostas surgem a todo momento como se usurpasse o nosso direito de viver em pró do outro que se foi e nos levou um grande pedaço com sigo.
Dia de Finados é o dia, da celebração da vida eterna, de pessoas queridas que vieram a falecer. Um dia torturante e que parece que não mais acaba. Além de todos os outros dias que lembramos dos que se foram, neste dia parece que a dor aumenta e assola dentro do peito, apertando e mostrando que ela não irá mais embora.
A vontade de está perto, de ver novamente, abraçar, beijar, aumenta a cada minuto que se liga a televisão e se ouve falar nesse dia tão doloroso e massacrante.
Alguns destina o dia a orar pelas almas daqueles que partiram. 
Enquanto eu... Eu me mantenho inércia sem nada fazer ou dizer, é o dia que não quero ouvir falar de igreja ou balbuciar a palavra Morte.
Se perguntares se choro nesse dia? Não.
Não choro, o nó na garganta e a dor que aperta impede que eu alivie e desague em lágrimas. 
Nada mais difícil na Vida do que a Morte. Incrível paradoxo.
Você pode está se perguntando. Mas, porque tanta dor?
Já perdi muitas pessoas nessa vida, mas ninguém como ELE.
Ele de uma maneira absurda me deixou, fechou a porta do nosso contato sem nem me dizer adeus.
Me ligava todos os domingos quase que na mesma hora, conversávamos, ríamos, fofocávamos admito, mas ele me deixou na saudade, sem ele.
Faz um ano que não recebo seus telefonemas. Viajou? Não deixa de ser uma viajem. 
Tiraram ele de mim brutalmente, além da dor da morte a revolta dilacerante.
Mas entre a Vida e a Morte, existe o AMOR. Há o amor, como eu o amo e sempre vou amar, a dor vai sendo preenchida pelo amor e pelas lembranças. O sorriso jamais será apagado da minha memória, e o amor parece só crescer, mesmo sem ver, sem tocar.
Ele uma das pessoas mais amável que tive o prazer de ter por perto e o privilégio de ser MEU TIO.
Não sei porque você se foi, quantas saudades eu senti (8
Mas como dizem quem é da vida é da morte, e ele meu guerreiro de fé e amigo passou por essa vida e deixou muito amor.
Sempre estará em meu coração...
                                                                                               Jamile Oliveira